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Como planejar uma viagem de avião para pessoa com síndrome de down

Organizar uma viagem de longa distância pode ser uma tarefa difícil quando se tem um filho, parente ou amigo com síndrome de down. Isso porque é preciso estar atento a questões como o local reservado no voo, a hora da viagem,  preparação médica, entre outros aspectos. Por esse motivo, algumas das preocupações mais recorrentes estão relacionadas ao planejamento e à lista de decisões a tomar ou o que levar consigo, por exemplo.

Desse modo, é preciso organizar e selecionar o mais importante em relação à viagem como um todo, começando pela programação. Ninguém quer ter dor de cabeça logo no embarque, não é mesmo? Confira a seguir dicas que você deve saber antes de pegar o rumo ao aeroporto

Compre as passagens com antecedência

Entre uma série de fatores que devem ser considerados para que você e sua família viaje de forma tranquila e confortável, a compra de passagem, escolha da companhia aérea e rota do voo estão entre as principais delas. Programe-se antecipadamente para conseguir passagens mais baratas e em bons horários. Desse modo, você terá uma preocupação a menos e poderá focar nos detalhes mais específicos da viagem como procurar por hospedagem, bons restaurantes e passeios.

Prefira voos com escalas a voos diretos

Se sua viagem será longa, considere reservar um voo com escala. Muitas pessoas pensam o contrário, não é mesmo? Já que voos diretos chegam ao destino com menos tempo e, na teoria, com menos desgaste para quem está viajando. Mas, para famílias com pessoas com síndrome de down, isso pode não acontecer, já que muitos podem ser agitados ou ter dificuldades de permanecerem sentados por um período longo, gerando incômodos e frustrações. Só não se esqueça de conferir, em caso de conexões, o tempo de check-in entre os voos e se suas malas irão direto para o segundo avião, ou se você mesmo terá que levá-las.

Defina o melhor momento do dia para viajar

Estabelecer qual o melhor momento para pegar o voo é muito importante para que a viagem aconteça em um momento em que a pessoa com síndrome de down esteja mais confortável ou mais preparada para enfrentar uma mudança da rotina. Em geral, a parte da manhã cumpre melhor esse papel, já que estamos descansados e não esgotados depois de um longo dia. Se preparar para a viagem tão cedo pode ser sinônimo de desânimo, já que o preparo começa horas antes da chegada ao aeroporto. Mas, a boa notícia é que voos matinais atrasam com menos frequência, podendo, então, fazer uma viagem com menos imprevistos e ainda, chegar mais cedo ao destino.

Escolha o melhor assento

Apesar de parecer insignificante, a escolha do lugar pode resultar uma viagem mais tranquila do que se imagina. Por exemplo, se seu parente com down é agitado, os assentos dos corredores podem não ser uma boa ideia, já que transitam passageiros e tripulantes com carrinhos do serviço de bordo. Por outro lado, os assentos da janela podem causar sensação de claustrofobia. Desse modo, você deve ser o responsável pela escolha, já que conhecer melhor a personalidade, gostos e preferências do seu filho, parente ou amigo com síndrome de down. Fique atento: nem todos os assentos são iguais, havendo variações de reclinação das poltronas e espaços para as pernas. Procure a opção mais adequada para vocês.

Prescrições médicas pré-voo

Pergunte os profissionais que fazem o acompanhamento se há alguma medicação natural ou algum bom método de relaxamento e peça um atentado das condições específicas da pessoa com down que viaja com você. Isso poderá ajudar bastante e será um suporte caso seja necessário solicitar reclamações e requerer a mudança de assentos, na hora de partir.

Atente-se para emergências

Reúna remédios, cópia do histórico médico e principalmente, leve doses suficientes para todos os dias que ficarão fora de casa. Imagine ter que mudar seus planos quando estiver em seu destino, para comprar ou procurar por medicamentos que poderiam estar em mãos? Emergências acontecem, por inúmeros motivos, principalmente pela mudança drástica na rotina, mas é preciso estar preparado para caso necessite assistência. Desse modo, é possível, também, procurar um médico que poderá dar assistência temporal no seu lugar de destino, procurando na internet, pedindo indicações de profissionais ou cadastrando-se no Portal Incluo, o qual será possível encontrar profissionais especializados de diversas regiões do país.

Preparação para o voo

Para quem nunca viajou de avião antes, a experiência pode ser bastante desagradável, se não explicada com mais atenção. Esclarecer sobre aeroportos e aviões, mostrar vídeos, contar histórias e até mesmo fazer visitas ao aeroporto podem ser boas opções para preparar a pessoa com síndrome de down para seu primeiro voo. Lembre-se que quanto mais bem preparados, mais fácil será lidar com as situações rotineiras durante a rotas de viagem.

Gostou de saber um pouco mais sobre a segurança de viagens de avião para as pessoas com down? Compartilhe suas experiências e dê a sua opinião sobre o assunto nos comentários abaixo.

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