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Como acompanhantes terapêuticos podem ajudar crianças com Síndrome de Down?

Em consequência do desenvolvimento de cada indivíduo e da criação de seus hábitos sociais, a escola e ambientes como a própria casa ou a casa de parentes, e locais públicos como shoppings e lanchonetes, por exemplo, se transformam em espaços de socialização, tornando ainda mais  importante a sua inclusão. Para que aconteça de forma mais natural, é possível que esse processo de inclusão seja orientado e acompanhada por profissionais qualificados que busquem facilitar processo de amadurecimento e da construção de laços sociais.

Também conhecido como AT, os acompanhantes terapêuticos podem ter papel fundamental no desenvolvimento psicossocial de uma criança com Síndrome de Down. Para entender melhor sobre o assunto, confira a seguir quais são suas principais funções e contribuições.

Quem são e qual a importância dos ATs

Os acompanhantes terapêuticos podem atuar em conjunto com outros profissionais como psiquiatras, psicólogos e terapeutas ocupacionais para promover um acompanhamento multidisciplinar. Isso é possível, principalmente, porque os profissionais de AT são necessários quando nos acompanhamentos clínicos, as barreiras físicas do consultório impedem a evolução dos tratamentos, necessitando que os principais locais de interação do paciente sejam melhor analisados. O foco do trabalho, então, está no auxílio de pessoas que, normalmente, têm alguma dificuldade em exercer suas atividades cotidianas e integrar-se ao meio social.

A capacidade do olhar aproximado

A atenção e foco que os profissionais de AT têm com cada paciente é uma das principais vantagens do tratamento, aclamando famílias e o próprio paciente. Isso acontece já que estando presente e conhecendo de perto o ambiente que vive e como se relaciona uma criança com down com dificuldades de socialização ou aprendizagem, é mais assertivo o diagnóstico pois colocar-se no lugar da criança facilita a identificação das dificuldades e consideração de novas alternativas. Para encontrar profissionais como os ATs, o Portal Incluo, criando a conexão entre famílias de pessoas com down e a sociedade atenta a essas questões, possui um banco de dados especializado em que basta fazer um cadastro para procurar por instituições e profissionais com experiência no atendimento especializado. Se você ainda não é cadastrado, basta clicar aqui para entrar na rede.

Conexão do profissional entre criança, família e sociedade

Uma das funções principais dos acompanhantes terapêuticos é estabelecer um elo de comunicação entre os familiares, a instituição escolar, o aluno e todos os seus meios sociais. Os ATs trabalham como facilitadores de todos os processo que direta ou indiretamente afetam a criança em seu meio social, já que tendo conhecimento da realidade, terão, por consequência, mais propriedade para tomar decisões na vida de uma criança. Por exemplo: no ambiente escolar, é possível que um AT acompanhe a aprendizagem, sugerindo caminhos e materiais que possam contribuir para o seu maior aproveitamento e participação na rotina acadêmica da criança.

Engajamento com as instituições de ensino

É possível engajar a escola quanto à educação de diferentes crianças com o trabalho de um acompanhante terapêutico, se a dinâmica estiver integrada e for trabalhada de forma conveniente. Fazer com que as instituições se desprendam de certos conceitos e estruturas pedagógicas, orientando o corpo docente a utilizar novos recursos de interação é vantajoso tanto para elas próprias, quanto para famílias de pessoas com deficiência. Em consequência disso, é claro, será um ambiente mais pedagógico, inclusivo e agradável a todos, sejam alunos, pais, funcionários, etc. É possível, ainda, que isso aconteça de forma colaborativa, já que a troca de experiências com os pais e a escola também pode ser enriquecida, até mesmo para direcionar novos tipos de tratamentos que colaborem para o seu desenvolvimento.

Fique atento! O acompanhamento não é obrigatório e nenhuma instituição de ensino pode impor aos pais a contratação de um AT para acompanhar uma criança com Síndrome de Down ou qualquer outra dificuldade. E caso isto aconteça, deve haver penalização.

Desenvolvimento e evolução das individualidades

Um dos fatores que pesam na decisão da contração do serviço de um AT é o questionamento dos pais em relação às possíveis falhas na abordagem educacional ou social dos seus filhos. Esse sentimento é comum e acontece em todas as famílias, mesmo daquelas que não possuem crianças com deficiência. Lidar com os desafios da educação, socialização e aprendizagem dos filhos é uma questão privativa, já que cada um possui uma realidade social e individualidade. Dessa forma, o AT consegue trabalhar na adoção de novos métodos, específicos a cada realidade e aos desafios que cada paciente enfrenta. Assim, a integração criança – AT – pais viabiliza que uma série de questionamentos sejam levantados e estratégias sejam adotadas coletivamente, contribuindo para o crescimento de todos e desafogando a rotina dos pais.

Gostou de saber mais sobre os acompanhantes terapêuticos e suas contribuições para o desenvolvimento social e educacional? Veja também como escolher uma escola para crianças com Síndrome de Down!

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