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7 coisas que a mãe de um filho com down precisa que todos saibam

Outubro é considerado o mês da Síndrome de Down. O mês é dedicado à conscientização, aceitação e principalmente, celebração da causa. Segundo a Sociedade Nacional da Síndrome de Down, a data serve para promover e comemorar as habilidades e não as incapacidades das pessoas com down, incentivando ao esclarecimento na sociedade, nas escolas, no trabalhos, etc.

É possível convivermos em uma sociedade acessível, inclusiva e aberta ao convívio pleno que reconheça as pessoas com deficiência e suas capacidades. Para que isso aconteça, é preciso sanar a falta de informação sobre a síndrome de down, esclarecer dúvidas sobre a individualidade e o convívio social de crianças e jovens com down para que, assim, eles cresçam em um ambiente mais saudável e livre de preconceitos. Listamos a seguir fatos que facilitarão esse processo:

Valorize a pessoa com down

É bem simples. A síndrome de down não define o que uma pessoa é, e sim, é somente uma parte dela. Uma parte bem pequena. Por esse motivo, reconheça a sua singularidade, suas grandezas, o que a faz ser a pessoa única que é. Enalteça sempre a sua individualidade. O que a faz pensar e agir como é, além de ser uma pessoa com down?

Entenda que ninguém “sofre” de síndrome de down

Nascer com um cromossomo a mais não torna ninguém doente. Portanto, meu filho não tem uma doença.É possível que ele precise de mais atenção em relação às questões médicas e que o tenha seu desenvolvimento um pouco mais demorado, mas não se deve martirizar a vida de pessoa com down. Ela é uma pessoa feliz e pessoas felizes não estão sofrendo de algo, nem por algo. Ela tem tudo que deve ter: alimento, um lar e pessoas que a amam.

Não subestime as pessoas com down

Meu filho tem muitas habilidades e muito mais potencial do que você imagina. Ele será educado, terá um trabalho, irá dirigir, casar e ter seu próprio negócio. A superproteção é necessária, pois, com medo de julgamentos, eu, como mãe, posso ser um pouco fria no início. Quero que ele “ganhe o mundo”, mas isso não significa despreocupação, pelo contrário.

Não existe infelicidade

Não há barreiras para o amor. Amar a família, assim como ela é, com seu jeito único e singular, é a maior prova desse amor incondicional. Não há espaço para infelicidade, já que não é possível imaginar a vida de qualquer outra maneira. As vezes a tristeza se faz presente por frustrações que não estão no controle dos pais: é preciso de conscientização e inclusão para que filhos e pais sintam-se menos julgados.

Seja compreensivo com a falta de tempo

É preciso meu levar o filho para consultas médicas, terapia, o qualquer outra atividade que irá melhorar seu bem estar. Por esse motivo, minha a vida social terá menos tempo e será menos importante durante certa época. Se eu gostaria que conseguir mais tempo livre? É Claro que sim! Mas espero que entendam e apoiem minha decisão.

Preciso de pessoas que me entendam

A internet, instituições e grupos de apoio podem ser a solução para que em grupo, nós mães, possamos dar suporte umas as outras. Nos consideramos amigas próximas, mesmo ser termos nos conhecido, e por esse motivo, conversamos sobre o assunto, os nossos filhos e as nossas vidas de forma bastante próxima. O Portal Incluo é uma das ferramentas que ajudam a integrar pessoas com down e familiares. O banco de dados inédito e completo auxilia na informação e interação de todo tipo. Para se cadastrar, basta clicar aqui!

Tenho interesse em falar sobre meu filho

Não é preciso ter qualquer receio em me perguntar sobre qualquer assunto que envolva meu filho ou sobre a síndrome de down em geral. Não saber sobre o assunto é muito comum e eu posso ser a pessoa mais indicada para dizer, já que minha experiência me fez até conhecer mais termos médicos que um dia imaginei. Estaria mais do que feliz em esclarecer suas dúvidas.

Por Tina Szocik – “The Mighty”

Você mãe, concorda com o que Tina tem a dizer sobre o assunto? Acha que as pessoas estão abertas a entender melhor sobre a causa? Conte pra gente!

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Comentários (10)

  • Barbara Reply

    Excelente como sempre, Léo! Parabéns mais uma vez pela sensibilidade em falar por nós. Bjos!

    01/11/2016 at 17:17
  • Vih Reply

    Amo crianças com síndrome de donw, elas são uns amores de tão fofa e carinhosa ?

    02/11/2016 at 03:27
  • Rosalinda Candia Reply

    Amar é a principal característica que deves ter. Sim, um tratamento médico, especial, se puderes, é necessário. Mas dentro da família, igualmente.

    02/11/2016 at 07:26
  • catia blom gurgel valle Reply

    Minha filha tem vinte anos e continua tudo igual, na minha família, Luciana é como minhas outras duas filhas. Faz tudo que elas fazem, ela só não trabalha fora, mas ajuda nas aulas de catequese da nossa paróquia.

    02/11/2016 at 17:58
  • Rute dos Santos Paulo Tavares Reply

    Concordo. Precisamos fazer isso sempre que possível. Falar sobre o assunto síndrome de Donw também é inclusão. Pra mim quando explico para alguém o que é a síndrome, eu acabei de incluir, será menos uma pessoa, criança,etc que não sabia o que é um portador de síndrome de Donw. E com isso a aceitação, melhora, o olhar muda. Parabéns pelo depoimento mãe.

    03/11/2016 at 08:43
  • Maria Aparecida de Castro Souza Reply

    Sou mãe de Maria Tereza,a nossa Tetê,e sei muito bem o que tudo isso significa.Temos que viver um dia de cada vez,”matar um leão por dia” e lutar por cada conquista que queremos ter.Mas cada dia,cada minuto,cada conquista,vale muito a pena!A cada vitória um agradecimento a deus e pelos anjos que encontramos pelo caminho!
    Ela é a menina mais especial que nós poderíamos ter!!!Obrigada Senhor pela nossa TETÊ!!!!Como diz Sthefani,o nosso cromossoma a mais de AMOR!

    03/11/2016 at 21:43
  • Eluzabeth Reply

    Olá me chamo Elizabeth, tenho três filhos e minha pequena Ana Eliza de 08 oito meses é down. Estou me inteirando sobre o assunto. Por isso concordo com o que foi relatado acima. A sociedade precisa se concientizar melhor. Amo minha filha incondicionalmente.

    06/11/2016 at 13:59
  • Lucilaine Reply

    Muito bem colocado. Quando passamos a entemder e tar todas as atitudes citada aqui. O mundo a nossa volta vai se moldando junto conosco. Percebo isso nps meis amigos c família vizinhos na minha igreja. Parece q meu filho pertence a cada um deles pouquinho. De tanto eu dividir com eles as experiências minha e do João

    07/11/2016 at 22:47
  • Nayane Reply

    Tenho dois filhos e o Enzo que nasceu recentemente ele é Down ele tem um mês eu ainda estou me interando mais sobre o assunto… Meu pequeno príncipe é lindo e o nosso amor por ele só Aumenta …..?

    20/12/2016 at 11:01
  • Gísele Reply

    Minha filha está com 2 meses
    Graças a Deus tudo está ocorrendo bem.
    Mas sempre com consulta de rotina na pediatra.
    Logo fisioterapia.
    Cardiologista. Tudo isso pra cuidar da saúde da minha princesa e para que ela tenha uma vida normal igual a qualquer criança.
    Pois ela nasceu para ser feliz
    Amo muito esse foi o presente mais lindo q Deus m deu.

    28/12/2016 at 12:26

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