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10 mitos que impedem a educação sexual para as pessoas com síndrome de down.

maria gabriela

Neste post iremos elencar 10  mitos que impedem o ensino da educação sexual para as pessoas com down.

Sabemos que informação combate mitos e preconceitos. Vamos divulgar essa ideia.

 As informações  completas podem ser lidas no Livro da autora Cláudia Santos, livro “Sexualidade e Afetos no Mundo da Trissomia 21”, páginas 91, 92 e 93).

Mito 1-A educação sexual origina relações sexuais precoces

O fato é que a educação sexual não origina relações sexuais precoces, apenas aumenta o conhecimento e reduz comportamentos de risco. Estudos mostram que as pessoas que tem uma adequada educação sexual iniciam a sua vida sexual mais tarde e com mais responsabilidade do que as outras que não tiverem educação sexual.

Mito 2- As pessoas com down são eternas crianças, como tal, não tem necessidade de se expressar no campo sexual e afetivo.

O fato é que as pessoas com síndrome de down não são eternas crianças, amadurecem e tem necessidades sexuais e afetivas com qualquer ser humano.

Mito 3- Todas as pessoas com síndrome de down são iguais, ou seja, não tem direito às suas próprias diferenças, desejos e necessidades.

O fato é que as pessoas com síndrome de down não são todas iguais, tem capacidades e características diferentes que fazem parte da individualidade de qualquer ser humano.

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Mito 4 – A síndrome de down é sempre hereditária, os descendentes das pessoas com down também o serão.

O fato é que dependendo das características do casal, existe uma maior ou menor probabilidade de terem filhos com ou sem síndrome de down.

Leia mais sobre esse assunto neste post.

Mito 5- As pessoas com síndrome de down são hipersexuadas ou assexuadas.

O fato é que as pessoas com síndrome de down não são hipersexuadas, nem assexuadas

Precisamos combater o mito em relação à sexualidade das pessoas com down. Dois deles chegam a ser contraditórios: o de serem assexuadas e, por isso, não haver necessidade de se aplicar o ensino da educação sexual; e o de serem hipersexuados, seus desejos são incontroláveis e exacerbados, como tal, deve-se evitar falar sobre o tema. Ambas as visões são errôneas. A sexualidade das pessoas com down é igual de qualquer ser humano.

Mito 6- As pessoas com síndrome de down são inférteis.

O fato é que a maior parte das mulheres com down apresentam ovulação e são férteis. Os homens não são inférteis, pois existem alguns casos relatados de fertilidade masculina.

Em nosso curso online fizemos um módulo sobre esse assunto. Clique aqui.

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Mito 7 As pessoas com síndrome de down não tem capacidade para aprender e usar métodos contraceptivos.

O fato é que com uma adequada educação sexual as pessoas com down podem aprender sobre prevenção sexual.

 

Mito 8- Só se deve abordar conteúdos de educação sexual para as pessoas com down,  quando elas tiverem comportamentos inadequados.

O fato é que deve-se começar a abordar conteúdos de educação sexual desde a infância.

Mito 9- As pessoas com síndrome de down não tem capacidade para aprender educação sexual.

O fato é que com um adequado ensino , como acontece nas outras áreas, as pessoas com down podem aprender qualquer assunto.

 

Mito 10 – O modelo de educação sexual médico – preventivo é o mais adequado para as pessoas com down.

O fato é que o modelo de desenvolvimento pessoal é o mais adequado e completo para todas as pessoas, uma vez que, contém as vertentes biológica, psicológica e social.

 

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Fontes utilizadas:

Cláudia Santos, livro “Sexualidade e Afetos no Mundo da Trissomia 21”, páginas 91, 92 e 93).

Ballone

Vale a leitura do Livro da autora Cláudia Santos que trata brilhantemente do tema.

 

sexualidade e afeto

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