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Síndrome de down como lidar na sociedade: dicas para pais e familiares

Sabemos que as famílias de pessoas com Síndrome de Down, dedicam-se e têm extremo cuidado e preocupação com as questões relacionadas à inclusão, buscam orientação e estão sempre ligados aos temas atualizados sobre o assunto. Mas, às vezes, a superproteção e a ansiedade para solucionar possíveis problemas acabam criando uma mobilização antecipada, que diferente da estimulação, resulta em um desgaste desnecessário.

Além disso, famílias de recém nascidos podem ter dificuldades em lidar com a situação perante a sociedade, nos seus ambientes de convivência e inclusive com os próprios familiares, principalmente se já houver filhos na família. Como é possível converter essa situação? Separamos ótimas dicas pra você relaxar, colocar o pé no chão e viver o dia a dia mais tranquilo e sentir-se mais seguro em relação à vida social e consequente bem estar familiar. Veja quais são elas:

Esclareça as dúvidas sobre a síndrome de down

Pais de recém nascidos, apresente o bebê para o mundo, trabalhe a resiliência e procure ensinar as pessoas a verdade sobre a síndrome de down, mesmo quando surgirem comentários indesejáveis. Lembre-se que você também tem preconceitos e para mudá-los precisou ver a situação de outra forma.

Por esses motivos, é a pessoa mais indicada para solucionar a falta de informação e esclarecer as dúvidas das pessoas ao seu redor. O mesmo vale para crianças e até mesmo adultos, a diferença é que o familiar de uma pessoa com down que ainda não o fez,  terá que superar mais obstáculos para tentar reverter o preconceito das pessoas ao seu redor.

Preocupe-se com sua realidade atual

Tente viver um dia de cada vez, se preocupando, mas não pensando demais no futuro, a ponto de influenciar suas decisões no presente. Já existem no mercado inúmeros testes para diagnosticar problemas de saúde 30 anos antes de aparecerem. Mas, ao contrário da prevenção, coloca-se a pessoa doente precipitadamente, o que pode resultar em privações e impedimentos desnecessários.

O que deve ser feito, então? Se você já faz promove o acompanhamento profissional, a prática de atividades físicas, as estimulações e as práticas inclusivas, está no caminho certo para que a pessoa com down tenha qualidade de vida. Que tal começar a inseri-lo em mais atividades no dia a dia? Procurar alternativas menos comuns de atividades físicas, por exemplo, é uma ótima opção para livrar-se das estimulações genéricas.

Pratique a inclusão você mesmo

A prática da inclusão começa com você e suas atitudes. Seja o pioneiro: tome a iniciativa e conte a seus amigos, parentes e vizinhos sobre  a criança o mais breve que conseguir. Quanto mais tempo você esperar, mais difícil isso pode ser tornar. Lembre-se que as pessoas seguirão seu exemplo, e se você tiver vergonha ou evitar falar sobre o tema, elas agirão da mesma forma e você perderá grande apoio.

Toda família se sentirá fora da zona de conforto, mas  isso é normal. Outras ótimas dicas que podem mantê-lo mais confortável e confiante nos seus ambientes de convívio: tente manter a calma, sempre pratique a tolerância e seja a mudança no ambiente.

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Entenda os sentimentos e limites da pessoa com  down

Conheça a pessoa com down da maneira mais profunda que puder. Se conseguir, olhe-o nos olhos e demonstre todo seu afeto. Enxergue suas potencialidades, peculiaridades, singularidade e não somente a síndrome de down para que posteriormente, quando sentir-se capaz, você possa ajudar no processo de estimulação.

Seguir o seu ritmo e respeitar seus limites é mais importante que fazer uma estimulação apenas mecânica, sem real intenção de colaborar, portanto, não se apresse.

Procure por todo o suporte que precisar

Não tenha medo de expressar e expor seus sentimentos às pessoas que você convive e confia. Ao mostrar-se vulnerável você conseguirá ter uma melhor profundidade nas conversas e por consequência, poderá extrair mais aprendizados.

Essas oportunidades serão essenciais para você ter mais conhecimento sobre o assunto e claro, cercar-se de pessoas que já vivenciaram outras situações semelhantes. Todos temos muito que aprender e até mesmo perguntar e solucionar nossas dúvidas na medida em que conhecemos outras experiências. Para isso, você deve respeitar seu tempo e sentimentos.

Tente lidar com a síndrome de down de forma natural

Trabalhe em conjunto para evitar que a deficiência da pessoa com down torne-se o foco da vida da família. Tenha momentos para relaxar e fazer atividades de lazer com o foco na diversão e conexão entre os membros do seu ciclo familiar e até mesmo das suas amizades. Além disso, manter uma rotina no dia a dia baseada nas necessidades gerais é a forma mais fácil de balancear, separar e atender as necessidades de todos.

Seja portal voz da causa para a pessoa com down e a sociedade

Transparência gera credibilidade, e é por esse motivo que você não deve ocultar os fatos. Explique o que for preciso sobre o assunto para cada criança, na medida do entendimento dela, seja ela a pessoa com down ou não. Converse sobre as diferenças de cada ser humano e que uma pessoa com down é mais lenta para crescer e desenvolver algumas habilidades. Se o interlocutor for pequeno demais, fale naturalmente a respeito do tema na frente dele e, quando surgirem perguntas, responda com honestidade.

Informe-se por fontes confiáveis

Questione as informações e procure fontes confiáveis. Pela especificidade do assunto, é preciso ter cuidado com a procedência e referência do que lemos, principalmente na internet. Uma forma de facilitar isso é conhecer os mitos e evitar atalhos para achar soluções rápidas e até mesmo milagrosas. A evolução e inclusão das pessoas com síndrome de down na sociedade é feita com o acompanhamento de bons profissionais qualificados, estimulação de forma constante e convívio social.

Se você tem dificuldade em alguns desses aspectos, cadastre-se no Portal Incluo para procurar profissionais qualificados ou pessoas com down e familiares da sua região. Imagina como será fácil e vantajoso encontrar suporte e todo tipo de informação em um só lugar? Clique aqui e faça seu cadastro gratuitamente.

Qual a sua opinião sobre o assunto? Tem alguma dificuldade que gostaria de ser melhor trabalhada? Conte pra gente nos comentários!

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