O QUE OS ALUNOS PODERIAM TER APRENDIDO NO CASO RICARDO?

 

Hoje participamos de um evento e uma mãe nos contou a seguinte passagem:

“Leonardo, a sociedade é projetada para os fisicamente aptos.”

Semana passada meu filho Ricardo iria participar de sua primeira excursão, estava todo feliz e empolgado ( pasmem mais mesmo com a Lei Brasileira de Inclusão, algumas escolas ainda negam a receber alunos com deficiência) , porém ao chegar no local que o ônibus estava, tivemos uma desagradável surpresa, pois elel a não pode participar da excursão por falta de acessibilidade no ônibus.

Diante disso segue algumas reflexões:

Não basta apenas convidar e fazer o aluno participar. Precisamos identificar todas  as barreiras e permitir a efetiva participação.

Não reparar pode significar não considerar a pessoa em sua realidade, possibilidades, limites na hora de propor uma atividade, de oferecer oportunidade, de planejar alguma coisa para si e para todos.

O que os colegas do Ricardo aprenderam:

1- O mundo é feito para nós, não para os outros

2- As pessoas com deficiência podem estar conosco,mas não precisamos estar com elas.

3-Não temos nada em comum com o nosso colega

4- Pessoas com deficiência causam problemas e atrasam nossa excursão

5-Realmente não da para as pessoas com deficiência conviverem conosco.

6-Não temos nada para aprender com as pessoas com deficiência

7-Não sabemos porque as pessoas com deficiência tem de estar em nossa turma

8-Pessoas com deficiência fazem com que nos sintamos desconfortáveis

9-Não existe solução para as pessoas com deficiência

A pergunta a ser feita é: O que posso fazer para incluir todos os alunos? A questão não é sobre se devemos praticar a inclusão , mas sobre como fazê-la adequadamente.

Fica a reflexão: O que os colegas de Ricardo poderiam ter aprendido?

 

 

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