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Desvendando 5 mitos da Síndrome de down

Apesar de mais de 270 mil pessoas terem a Síndrome de Down no Brasil – segundo o Ministério da Saúde, ainda existem muitas dúvidas em relação ao desenvolvimento das crianças e a capacidade dos jovens e adultos que têm essa alteração genética.

Síndrome de Down: o que é?

Um dos erros mais comuns é tratar a Síndrome de Down como uma doença, quando na verdade, trata-se de uma mudança nos genes, já que a pessoa possui 47 cromossomos ao invés de 46. Essa alteração genética é o fator responsável por algumas mudanças físicas e pelo desenvolvimento de determinados problemas de saúde. Por exemplo, a pessoa com a Síndrome de Down têm maior risco de desenvolver cardiopatias congênitas, malformação nos órgãos e hipotireoidismo, porém, muitas histórias são apenas mitos que preocupam os pais e familiares, e acabam até mesmo prejudicando a aceitação de crianças, jovens e adultos com a síndrome.

Sabe-se que o bebê com Síndrome de Down inspira mais cuidados e deve ser acompanhado frequentemente por um pediatra, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e outros profissionais que ajudarão a estimular a parte motora, a fala e o desenvolvimento como um todo da criança.

 

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Por que o nome ‘Síndrome de Down’?

O nome da síndrome surgiu como referência ao médico britânico John Haydon Langdon Down (1828-1896), o primeiro a pesquisar e divulgar suas considerações sobre o tema.

Mitos da Síndrome de Down

Muitas décadas depois, a Síndrome de Down continua inspirando muitas pesquisas na área e, dia após dia, muitos mitos são desvendados. Conheça cinco deles que você pode ignorar.

1. Existem diferentes graus da síndrome

Esse mito existe porque alguns pacientes possuem um grau de déficit intelectual mais desenvolvido que os demais, e outros possuem malformações graves que outros não têm. Entretanto, a medicina não define níveis da síndrome.

2. Atividades físicas estão proibidas

Muitos acreditam que as pessoas com Síndrome de Down podem realizar apenas fisioterapia, mas isso não é verdade. Com orientação médica e um profissional da área da saúde para orientar, todos podem praticar atividade esportiva regularmente. Considerando os benefícios dos esportes como melhora do condicionamento físico e capacidade respiratória, a prática esportiva é mais do que permitida, é recomendada.

3. Crianças com Síndrome de Down devem estudar em escola especial

Acredita-se que as pessoas com Down precisam ser matriculadas em escolas especiais, o que impediria a criança de frequentar as escolas convencionais, porém, atualmente a maioria dos  geneticistas e pesquisadores afirmam que é recomendado incluí-las em escolas regulares, pois contribui para a aceitação das crianças dentro da sala de aula e derrubam o preconceito. Além de contribuir para o aprendizado de toda comunidade acadêmica.

4. A Síndrome de Down bloqueia o amadurecimento

Outro mito em relação ao desenvolvimento da síndrome é acreditar que a pessoa com Down precisa de um cuidador 24 horas na idade adulta. Os pais de crianças com Down devem evitar a infantilização e pedir que amigos e familiares também tratem seu filho de acordo com a idade dele. Desde a infância, é importante estimular a criança com jogos educativos e atividades além da escola.

5. Casais com a Síndrome não podem ter filhos

Mesmo que ambos tenham a Síndrome de Down, o casal pode ter filhos. O que acontece é que aumentam as chances de a criança também sofrer a alteração genética. Alguns geneticistas indicam que, se os dois tiverem Down, as chances são de 80%. Se apenas um do casal tiver, a probabilidade cai para 50%.

 

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Comentários (2)

  • Lid Reply

    Olá Leonardo! Mais um post interessante!!! Só um comentário. Ao invés de “risco” de ter síndrome de Down, poderia se falar na probabilidade.
    Não considero arriscado ter sd. Rs
    Abs
    Lid – BahiaDown

    14/09/2016 at 06:19

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